quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GOSTAVA TANTO DE VOCÊ

Tim Maia

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...

Você marcou em minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu corro, fujo desta sombra
Em sonho vejo este passado
E na parede do meu quarto
Ainda está o seu retrato
Não quero ver prá não lembrar
Pensei até em me mudar
Lugar qualquer que não exista
O pensamento em você...

E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...

Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!
Eu gostava tanto de você!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

UM ATÉ LOGO

Mamusca, Dona Pepita, Mama e Mãe. As diversas variações talvez fosse uma forma de chamar cada uma das VOCÊ: a mãe amiga, zelosa, confidente, divertida, amorosa, presente; enfim, insubstituível.


Sentirei falta das nossas conversas descompromissadas, das asneiras faladas em meio às gargalhadas no fim do dia, dos conselhos mais do que sábios, do ouvido, mente e coração sempre tão alertas, dos seus ensinamentos e lições de vida e, acima de tudo, do seu amor incondicional.


Ainda choro, mas é de pura saudade, pois meu coração está mais tranqüilo já que você está bem e zelando por todos nós. Espelharei-me em você para ser ao meu bebê a mãe maravilhosa que você foi para nós.

Te amo pra toda eternidade.




Aos meus amigos queridos,


Obrigada por todo apoio, carinho e compaixão nesse momento tão difícil. É maravilhoso olhar em volta e nos sentir abraçados.


Eu, o bebê e minha família estamos bem. Estamos conformados e vivendo um dia após o outro. A saudade é grande, mas Deus é ainda maior e está nos dando o suporte necessário para acalantar nossos corações.


Grande beijo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O FANTÁSTICO MUNDO DE GIOVANNA

- Oi Gi, tudo bem? Você viu o irmãozinho na barriga da mamãe? (Minha cunhada fez ultrassonografia esta semana)
- Não tia Dê. Não dá pra abrir com a chave pra eu ver.
- (Risos) Ah meu amor, não dá mesmo. Pra ver assim de pertinho você vai ter que esperar nascer.
- É mesmo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

MANCHETES


Hoje, no meio do expediente corrido de trabalho, caí na gargalhada.
É que fui folhear umas revistas que comprei para minha mãe (que está internada para operar o fêmur...sim, essa é a parte chata) e me deparei com um show de horror de títulos. Isso, porque nem consegui ler o conteúdo das matérias.

Das várias revistas que fui pegando na banca, sabe aquelas baratinhas que antecipam as cenas das novelas, então....uma delas, que é da Abril, em especial me causou essa crise de risos. Mas também, não é por menos, veja os títulos. Detalhe, é de uma mesma revista.

Era doméstica. Virei padeira e tripliquei o salário
Eu e meu marido usamos vibrador de língua
Por insegurança, troquei o bonitão pelo feioso
Milagre: tomei seis tiros na cabeça e sobrevivi
Botei meu ex na cadeia

Depois da gargalhada, liguei pra mama. Ficamos rindo dos absurdos.


P.S - Para quem não sabia da minha mãe, ela está bem. Só está aguardando para operar por que o médico achou melhor esperar uns dias para o organismo dela (que recebe doses cavalar de remédios por conta da artrite) estar livre dos efeitos da medicação. Ah, e ela não caiu....fraturou o fêmur por um desgaste natural da doença.

O TEMPO

Tempo é uma palavra tão curta, mas que vem acompanhada de uma série de sentimentos particulares. Em alguns momentos ele é o melhor remédio, pois só ele cura algumas dores, saudades, tristezas. Em outros, provoca ansiedade, até uma certa alegria eufórica....já em outros: angústia, saudades.

Confessos que esses dias estou vivenciando as sensações dessas duas últimas versões do tempo, por motivos diferentes. Mas....calma, só o tempo (olha ele aí 'travez') para amenizar isso tudo.

sábado, 1 de agosto de 2009

REAPROVEITAMENTO TEM LIMITE

Numa casa onde mora apenas um casal, que trabalha muito e mal para em casa, algumas coisas acabam estragando e indo para o lixo. É claro que a gente tenta evitar isso ao máximo, mas nem sempre dá. Quando pedimos uma pizza e sobram vários pedaços, meu marido leva para a turma da madrugada do serviço dele, que faze a festa. O mesmo acontece com bolo, lanches. Acontece que nem sempre dá para evitar o desperdício. Muitas vezes por falta de cálculo da quantidade certa ou pela validade das coisas que se antecipa ao nosso ritmo de consumo, acaba que acontecendo.

A moça que vem em casa já tem o costumo de guardar o resto de tudo na geladeira. Não adianta, por que tem coisa que não vai ser consumida mesmo. Só vai protelar o prazo do destino dela. Por exemplo, um restinho do arroz que fica no fundo da panela. Sabe aquele que está até amarelado por estar mais próximo ao calor do fogo? Então, imagine esta sobra, que não dá nem duas colheres de sopa. O que vou fazer com isso? Não dá nem para um prato de comida. Ou então um mini kibe frito (aqueles da Sadia). Cara, eu não vou tirar aquilo da geladeira, dois dias depois, e esquentar no micro. Primeiro porque um não vai matar minha fome.
Mas para não parecer uma inconsequente, que desperdiça comida desnecessariamente (o que juro, não é o caso) ou até mesmo arrogância...sei lá o quê, passei a falar pra ela:

- Pode levar pra sua casa. Assim você não precisa cozinhar quando chegar.
Ou...
- Não quer levar? Você sabe que a gente na pára em casa e às vezes nem dá tempo de comer.

Pronto. Encontrei uma solução. Mas ontem fiquei chocada. Reaproveitamento tem limite. Criatividade então, nem se fala. É que fui pegar um vinagre no gabinete e vi um que ainda estava fechado (na verdade acho que já havia sido usado uma vez, mas depois ficou lá guardado) com uma cor esquisita. Mais escuro. Quando olhei melhor, o negócio estava cheio de bichinhos. Pareciam aqueles que voam sobre as bananas, bem pequenininhos. Sabe-se lá como foi parar ali dentro, pois tava dentro da validade. Na hora, e com a maior cara de nojo, separei aquilo para ir pro lixo. Eis, que estou sossegada, trabalhando, ela me entra no escritório e fala:

- Dê, acho que não vou jogar isso fora não (segurando aquela coisa nojenta na mão. Sim, ela subiu com aquilo na mão). Isso é bom pra limpar....

Não entendi o que ela falou depois. Na verdade acho que ensurdeci. Daí não segurei:

- A não V, pelo amor de Deus. Joga isso fora. Se você precisa de vinagre pra alguma coisa é só falar que eu compro. Mas não me vai usar esse daí cheio de bicho pra nada.

Da onde veio essa idéia maluca? E não pense que ela é econômica em produtos de limpeza. Usa um sabão em pó e uma cândida como água. E eu compro tudo que ela pede. Agora, vinagre na casa? Ai, não sou adepta a essas coisas. Ainda mais um que está ‘podre’.

Olha....misericórdia!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

PAPO DE GENTE GRANDE


Esses dias li um post no blog de uma amiga (aliás, um ótimo blog para mamães, titias e todos que amam crianças, o Pelos cotovelos e cotovelinhos), que falava sobre o fato das crianças levarem tudo ao pé da letra. Dei muita risada por que criança é assim mesmo. Elas imaginam coisas enquanto a gente fala, então temos que tomar um cuidado danado.

Mesmo sabendo disso, às vezes a gente comete uns deslizes. Ainda mais quando se tem uma sobrinha tão inteligente que te surpreende com cada frase e comentário. Foi assim que ontem me peguei falando com ela, de apenas 2 anos e meio, de igual para igual.

- O que você fez hoje Gi?
- Nada, eu não fiz nada.
- Como não, você não foi ao shopping?
- Fui.
- Então, o que você fez no shopping?
- Nada.
- Você não foi na loja trocar sua bota? Não foi brincar no carrinho?
- Fui.
- Então, o que mais você fez?
- Mais nada.
- Hum, sei, você tá é escondendo o jogo.
- O qual? e impaciente repetiu a pergunta: Qual jogo tia Dê?

Nem preciso dizer que cai numa gargalhada sem fim.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

NÃO É TPM


Ontem xinguei um policial. E ele viu. Na verdade, leu meus lábios pelo retrovisor dele quando eu fazia o sonoro movimento da palavra: PALHAÇO!

Mas antes de me julgar louca, ou de mulher na TPM, veja se não tinha razão. Estava eu na Marginal Tietê na faixa da esquerda. Num determinado momento, as três faixas reduzem a duas e todos os carros que estão na faixa que eu estava devem ir para a direita. Uma questão de bom senso no transito, é só começar a intercalar os carros. O que está na faixa se mantém, o da esquerda vem para direita o de traz vai e daí o outro da direita entra. Enfim, tudo segue a mais perfeita ordem.

Pois bem, estava vindo um comboio de nove viaturas da polícia. Mas não que estivessem em alguma diligência, já que não tinha sirene nem giroflex acionado. Óbvio que não daria para eles manterem o comboio intacto nesta parte da via, a não ser que todos os carros da faixa da esquerda puxassem os freios de mão e esperasse os belos passarem. Eu então segui o tal bom senso. Passou uma viatura, eu esperei a outra também (embora eu estivesse mais a frente do que ela, o que teoricamente ficaria claro a minha vez) e eu, que já estava com a seta ligada há séculos, fui entrando para a faixa. Quando de repente, o policial da terceira viatura acelerou o carro e jogou pra cima de mim, a fim de me intimidar a voltar pra minha faixa, que nesta altura já não existia, era o canteiro. Não tive dúvidas: - PALHAÇO! Foi tão absurdo que o policial da viatura de traz buzinou me dando passagem.

Agora eu pergunto: Isso não é um abuso? E se eu estivesse com uma criança dentro do carro? Será que eles estão acima do bem e do mal? Faça o favor, que coisa mais absurda e desnecessária. Eu não queria mudar de faixa, era uma obrigatoriedade da via. Eu sei, pra quem tinha pânico de direção eu ando bem valente. E quer saber, com o maior orgulho!

MALA ABERTA

Ontem eu dei muita risada com meu marido. Isso porque durante a trajetória do trabalho dele até nossa casa ele veio desabafando sua irritabilidade com um cara novo na sessão dele.


- Você não sabe o que o J. falou para mim hoje?

- O que more?

- “Ah, eu tava dormindo e acho que sonhei com uma ex-namorada e acabei falando o nome dela. Acordei com minha mulher me enchendo de porrada.” Você acredita que ele veio falar isso para mim? Eu nunca dei liberdade pra ele. E o pior é que ele não pára de falar. Da hora que eu entro até a hora que ele vai embora ele ta falando. E sempre essas coisas bobas: “Ai, minha mulher escondeu o meu celular para eu perder a hora do trabalho, minha mulher brigou comigo porque eu fiquei até mais tarde no trabalho”. Caraca, o que ele quer que eu fale? Quer que eu diga: Ah, sei bem como é isso, minha mulher também faz isso.


Juro! Foi assim mesmo. Uma sequência de várias falas do tal funcionário, que detalhe...é novo. Eu comecei a rir, porque a cara dele e a indignação com que contava as coisas era hilária.

Pior é que entendo perfeitamente. Neste ponto, somos muito parecidos. Somos pessoas discretas, quando chegamos a um lugar novo, primeiro sentimos o ambiente. E falar de coisas pessoais, só com amigos mesmo. Esse tipo de gente, mala aberta, me constrange também.

E o cara continuou chutando o pau da barraca: se intrometeu em assunto que o Will estava resolvendo por telefone, perguntou coisas bobas o dia inteiro e até pedir para comprar coisas no cartão dele o cara pediu.

Enfim, foi um desabafo só. E eu, claro, ri. Por que ver o meu marido, aquela pessoa calma, irritado e perplexo com os últimos acontecimentos é simplesmente cômico.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

VELHA INFÂNCIA

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...

Tribalistas
Composição: Arnaldo Antunes/ Carlinhos Brown/ Marisa Monte