segunda-feira, 24 de agosto de 2009

UM ATÉ LOGO

Mamusca, Dona Pepita, Mama e Mãe. As diversas variações talvez fosse uma forma de chamar cada uma das VOCÊ: a mãe amiga, zelosa, confidente, divertida, amorosa, presente; enfim, insubstituível.


Sentirei falta das nossas conversas descompromissadas, das asneiras faladas em meio às gargalhadas no fim do dia, dos conselhos mais do que sábios, do ouvido, mente e coração sempre tão alertas, dos seus ensinamentos e lições de vida e, acima de tudo, do seu amor incondicional.


Ainda choro, mas é de pura saudade, pois meu coração está mais tranqüilo já que você está bem e zelando por todos nós. Espelharei-me em você para ser ao meu bebê a mãe maravilhosa que você foi para nós.

Te amo pra toda eternidade.




Aos meus amigos queridos,


Obrigada por todo apoio, carinho e compaixão nesse momento tão difícil. É maravilhoso olhar em volta e nos sentir abraçados.


Eu, o bebê e minha família estamos bem. Estamos conformados e vivendo um dia após o outro. A saudade é grande, mas Deus é ainda maior e está nos dando o suporte necessário para acalantar nossos corações.


Grande beijo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O FANTÁSTICO MUNDO DE GIOVANNA

- Oi Gi, tudo bem? Você viu o irmãozinho na barriga da mamãe? (Minha cunhada fez ultrassonografia esta semana)
- Não tia Dê. Não dá pra abrir com a chave pra eu ver.
- (Risos) Ah meu amor, não dá mesmo. Pra ver assim de pertinho você vai ter que esperar nascer.
- É mesmo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

MANCHETES


Hoje, no meio do expediente corrido de trabalho, caí na gargalhada.
É que fui folhear umas revistas que comprei para minha mãe (que está internada para operar o fêmur...sim, essa é a parte chata) e me deparei com um show de horror de títulos. Isso, porque nem consegui ler o conteúdo das matérias.

Das várias revistas que fui pegando na banca, sabe aquelas baratinhas que antecipam as cenas das novelas, então....uma delas, que é da Abril, em especial me causou essa crise de risos. Mas também, não é por menos, veja os títulos. Detalhe, é de uma mesma revista.

Era doméstica. Virei padeira e tripliquei o salário
Eu e meu marido usamos vibrador de língua
Por insegurança, troquei o bonitão pelo feioso
Milagre: tomei seis tiros na cabeça e sobrevivi
Botei meu ex na cadeia

Depois da gargalhada, liguei pra mama. Ficamos rindo dos absurdos.


P.S - Para quem não sabia da minha mãe, ela está bem. Só está aguardando para operar por que o médico achou melhor esperar uns dias para o organismo dela (que recebe doses cavalar de remédios por conta da artrite) estar livre dos efeitos da medicação. Ah, e ela não caiu....fraturou o fêmur por um desgaste natural da doença.

O TEMPO

Tempo é uma palavra tão curta, mas que vem acompanhada de uma série de sentimentos particulares. Em alguns momentos ele é o melhor remédio, pois só ele cura algumas dores, saudades, tristezas. Em outros, provoca ansiedade, até uma certa alegria eufórica....já em outros: angústia, saudades.

Confessos que esses dias estou vivenciando as sensações dessas duas últimas versões do tempo, por motivos diferentes. Mas....calma, só o tempo (olha ele aí 'travez') para amenizar isso tudo.

sábado, 1 de agosto de 2009

REAPROVEITAMENTO TEM LIMITE

Numa casa onde mora apenas um casal, que trabalha muito e mal para em casa, algumas coisas acabam estragando e indo para o lixo. É claro que a gente tenta evitar isso ao máximo, mas nem sempre dá. Quando pedimos uma pizza e sobram vários pedaços, meu marido leva para a turma da madrugada do serviço dele, que faze a festa. O mesmo acontece com bolo, lanches. Acontece que nem sempre dá para evitar o desperdício. Muitas vezes por falta de cálculo da quantidade certa ou pela validade das coisas que se antecipa ao nosso ritmo de consumo, acaba que acontecendo.

A moça que vem em casa já tem o costumo de guardar o resto de tudo na geladeira. Não adianta, por que tem coisa que não vai ser consumida mesmo. Só vai protelar o prazo do destino dela. Por exemplo, um restinho do arroz que fica no fundo da panela. Sabe aquele que está até amarelado por estar mais próximo ao calor do fogo? Então, imagine esta sobra, que não dá nem duas colheres de sopa. O que vou fazer com isso? Não dá nem para um prato de comida. Ou então um mini kibe frito (aqueles da Sadia). Cara, eu não vou tirar aquilo da geladeira, dois dias depois, e esquentar no micro. Primeiro porque um não vai matar minha fome.
Mas para não parecer uma inconsequente, que desperdiça comida desnecessariamente (o que juro, não é o caso) ou até mesmo arrogância...sei lá o quê, passei a falar pra ela:

- Pode levar pra sua casa. Assim você não precisa cozinhar quando chegar.
Ou...
- Não quer levar? Você sabe que a gente na pára em casa e às vezes nem dá tempo de comer.

Pronto. Encontrei uma solução. Mas ontem fiquei chocada. Reaproveitamento tem limite. Criatividade então, nem se fala. É que fui pegar um vinagre no gabinete e vi um que ainda estava fechado (na verdade acho que já havia sido usado uma vez, mas depois ficou lá guardado) com uma cor esquisita. Mais escuro. Quando olhei melhor, o negócio estava cheio de bichinhos. Pareciam aqueles que voam sobre as bananas, bem pequenininhos. Sabe-se lá como foi parar ali dentro, pois tava dentro da validade. Na hora, e com a maior cara de nojo, separei aquilo para ir pro lixo. Eis, que estou sossegada, trabalhando, ela me entra no escritório e fala:

- Dê, acho que não vou jogar isso fora não (segurando aquela coisa nojenta na mão. Sim, ela subiu com aquilo na mão). Isso é bom pra limpar....

Não entendi o que ela falou depois. Na verdade acho que ensurdeci. Daí não segurei:

- A não V, pelo amor de Deus. Joga isso fora. Se você precisa de vinagre pra alguma coisa é só falar que eu compro. Mas não me vai usar esse daí cheio de bicho pra nada.

Da onde veio essa idéia maluca? E não pense que ela é econômica em produtos de limpeza. Usa um sabão em pó e uma cândida como água. E eu compro tudo que ela pede. Agora, vinagre na casa? Ai, não sou adepta a essas coisas. Ainda mais um que está ‘podre’.

Olha....misericórdia!