quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

VÍTIMA DE ESTELIONATO

No dia 16/02/2009 entrei em contato com a Telefônica para solicitar o serviço de transferência de chamadas. O atendente me informou que tal serviço não era mais comercializado por conta de má fé. Porém, disse que eu poderia ter acesso ao serviço gratuitamente, bastava eu contratar outro serviço da Telefônica. Questionei o atendente sobre esta política. Disse que a empresa dizia ofertar um serviço gratuitamente, mas obrigava o consumidor a comprar outro e que isso era venda casada, conseqüentemente, contra a lei. O atendente me explicou que o serviço de transferência de chamada estava proibido de ser comercializado, pois o mesmo estava sendo utilizado pelo PCC, tendo ligações feitas inclusive de dentro de presídios. E que a única forma da Telefônica não prejudicar os clientes idôneos que precisam do serviço, é incluir o serviço de assistência 24hrs, pois assim a empresa tem um controle de quem está usando o serviço de transferência de chamada.

Ainda assim, hesitei com o atendente dizendo que havia contratado recentemente o serviço de identificador de chamadas e que ele podia considerar este serviço junto com o de transferência. O atendente tornou a explicar que teria que ser o serviço de assistência, pois seria uma forma da Telefônica controlar a utilização do serviço de transferência, já que seus técnicos estariam indo até a casa do cliente para prestar o serviço de 24hrs, já o identificador não.

Como precisava muito do serviço, aceitei a imposição do atendente. Questionei ainda se eu poderia cancelar o serviço de ass. Técnica e continuar com o identificador de chamadas. O mesmo disse que depois de uma carência de seis meses, isso era possível e que eu não perderia a prestação de serviço ‘gratuita’ do identificador de chamadas. Aprovei o serviço e o atendente me passou as coordenadas para programar a transferência de chamadas (21*nº d telefone a ser transferido#) e para desprogramá-lo (*21*). Disse ainda que no prazo de 24h o serviço já estaria disponível.

No dia 18/02, quando precisei programar a transferência, não consegui realizar. Então, liguei novamente solicitando esclarecimentos. Um atendente levou mais de 10 minutos fazendo os tais procedimentos, quando de repente a ligação caiu na espera. Após 10 minutos, fui atendida por outra atendente, que não sabia do meu caso. Passei todas as informações e a mesma disse que estava verificando. Ela consultou os meus chamados e afirmou que não sabia me dizer por que eu não estava conseguindo fazer a programação da transferência. Confirmei o código dado pelo atendente no dia em que contratei o serviço e ela confirmou dizendo que estava correto. Ela solicitou então um técnico, para vir na minha casa, verificar o motivo do problema. Ela deu um prazo de 24 h para o técnico vir.

Depois de 170 horas, hoje, dia 26 de fevereiro, entrei em contato com a Telefônica para saber por que o técnico não veio e por que o serviço ainda não estava funcionando. Tal foi minha surpresa quando o atendente me informou que a Telefônica não comercializava o serviço de transferência de chamadas de forma alguma. E que a informação que fora me passada sobre a contratação de outro serviço para ter acesso ao de transferência estava completamente errada. Indignada, solicitei ao atendente que cancelasse o serviço de assistência 24hr, pois só o contratei para ter acesso à transferência de chamada. Mais uma surpresa. Para cancelar o serviço antes da carência de seis meses, terei que pagar uma taxa de R$ 18,00. Isso mesmo, eu fui enganada pelo atendente da Telefônica e ainda vou ter que pagar uma multa por rescindir o contrato de prestação de serviço.

A questão não é pagar o valor de R$ 18,00 e sim a má fé de um atendente da Telefônica. Ele me deu um golpe para poder vender um serviço. Mentiu, me iludiu dizendo que eu teria o serviço. E agora, eu tenho que pagar uma multa como se a errada dessa história toda fosse eu.

Estou correndo atrás dos meus direitos. Já contatei o PROCON, enviei e-mail para os principais veículos de comunicação e agora uso o meu blog, como forma de manifestação e alerta aos demais clientes dessa empresa.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

FIM DO INFERNO ASTRAL

Depois de ser furtada, de ter uma barata caindo sobre meu braço e de levar bolo de pedreiro, hoje está decretado o fim do meu inferno astral. Ufa!!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

SAUDADES...

Nossa, a quanto tempo não passo por aqui. Desculpem-me, mas é que o meu início de ano foi um tanto conturbado. Mudanças sempre trazem aquele frio na barriga, aquele medo do novo, mas também trazem novas oportunidades e realizações.

Agora estou colhendo esses frutos. É um caminho longo a seguir, mas que com certeza foi muito bem preparado para hoje eu estar segura de que é o melhor a fazer. Ou melhor dizendo: foi a melhor coisa que me aconteceu.

Nessas mudanças, uma série de sentimentos se misturam: desespero, medo, confiança, alegria, bem-estar, orgulho...mas tem um em especial que vem mexendo comigo desde o primeiro dia: SAUDADES!

Saudades do que era, do que foi conquistado e, acima de tudo, dos laços de amizades. Em particular hoje estava pensando sobre o assunto. Como o tempo é relativo. As vezes levamos anos para conhecer e nos afeiçoar a uma pessoa. Outras, em questão de meses, nos aproximamos, envolvemos e participamos com intensidade da vida de certas pessoas.

Assim foi lá para mim. Uma estrada por onde passei para superar desafios, aprender coisas novas e fazer amigos. Em pouco mais de um ano, percebi que lá conheci duas pessoas muito parecidas comigo. Uma de sotaque arrastado, de lá da terrinha que eu tanto gosto. Comunicativa, amiga, preocupada com o que os outros estavam pensando dela, preocupada em não magoar os outros. O outro, um doce, sensível, de bem com a vida, com uma irritabilidade peculiar e como não podia deixar de ser, ama os animais. Quanta semelhança.

E tem a morena dos cabelos cacheados, que certa vez tive oportunidade de dizer a ela que era uma das pessoas mais leais que eu conheci em toda minha. Minha miga! Também tinha uma caçulinha, que embora casada a mais tempo do que eu e com uma filhinha linda, sempre me consultava e pedia colo, exatamente como uma irmã caçula. E nesse laço familiar, também tinha um moço lindo, não só pelos olhos azuis, mais pelo seu coração gigante, que sempre esteve por perto, para ajudar, dar conselho e...falar, falar falar. Também tem os engraçados da turma, que como duplas, estavam sempre fazendo piadas, uma mais sem graça do que a outra. Mas ora, tem coisa mais divertida? E por último, a recém chegada. Tímida, fechada, melindrada. Um doce de menina. Isso, por que assim ela é, uma menina no mundo dos gigantes.

Por lá passaram pessoas mais do que especiais, que com certeza não citei aqui, mas que estão guardadas a sete chaves. Pessoas que riram comigo, que se indignaram com situações vivenciadas ou que simplesmente trocamos ótimas conversas. Como disse a essa pernambucana: Eita lugar de gente do bem.

A amizade? Essa com certeza não terá o botão OFF. Mas a distância do dia a dia não afasta essa tão conhecida palavra: SAUDADES!