quarta-feira, 4 de julho de 2007

PALAVRAS E AFINS

Desde pequeno os seres-humanos começam a interagir entre si. Alguns gestos e poucas sílabas são as primeiras tentativas de comunicação, que com o passar do tempo vão se aperfeiçoando. Parece simples, não? Abecedário, gramática, conjugação verbal, morfologia, análise sintática e.....PRONTO!! Estamos aptos para nos comunicar. Mero engano. A complexidade do relacionamento interpessoal transcende a lingüística. A diferença de personalidade, cultura e classe social influencia e muito nesse processo. Tem gente que fala o que pensa e tá tudo certo. Outros são contidos e ficam amargurando mágoas por meses a fim. Definitivamente, o seres-humanos são bichos muito estranhos.

Às vezes fico pensando como - em meio a manuais de redação, dicionários de palavrões e tantos outros livros de apoio - ninguém pensou em um guia prático de convivência. Não falo de alto-ajuda (porque esse deve ter de monte), mas um Q&A para o dia a dia (papo de assessora). Uma vez eu li uma frase, cujo autor eu não me lembro, que dizia: Quanto mais conheço os homens, mais eu amo os meus cachorros. Não quero ser melodramática, mas ele tinha razão. Como sou apaixonada por gatos, vamos ampliar o sentido da palavra cachorro para animais e, todos entendam que homem é no sentido amplo da palavra e não o sexo. Pois bem, os bichinhos são dóceis, carinhosos, gratos e na grande maioria das vezes, não esperam nada em troca. Agora me diga: No seu ciclo de convivência quantos por cento das pessoas são assim?

Foi só um desabafo.....amanhã é outro dia.

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