segunda-feira, 30 de julho de 2007

MINHAS HISTÓRIAS

Ou essas coisas só acontecem por onde eu passo (não é mesmo Cá?) ou o metrô consegue reunir os mais variados tipos de pessoas. Mas vamos a mais um causo. Na sexta-feira eu estava na saída do metrô Tucuruvi, sentada na muretinha, esperando meu marido me buscar. Quando um senhor, com olhar fixo, começou a vir em minha direção. Ele jogou a agenda em cima da muretinha, que eu estava sentada, e sentou. Eu tratei de abaixar a cabeça e comecei a pintar um quadrado, como forma de passar o tempo. Então, ele puxou papo com duas moças que estavam à direita dele. Logo percebi que ele não era normal. Ele falava freneticamente com as meninas, interrompendo a conversa que elas estavam tendo. Então elas passaram a ignorá-lo. Ele, sem opção, virou-se para o meu lado e perguntou se podia fumar. Nem respondi. Depois, perguntou o que eu estava fazendo, se referindo ao meu desenho sem pé nem cabeça. Fingi que não estava escutando o que ele falava. Nem pisquei, fiquei ali concentrada. Ele insistiu, perguntou se eu gostava de desenhar, depois se eu era artista. Silêncio de novo. Então, veio à máxima: “Só pode ter fumado maconha pra estar desse jeito”.

HAHAHAHAH!! O tiozinho era doido, mas muito bem humorado!

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